O aquecimento global é um fato, mas será que é causado pela industrialização, agropecuária, desflorestamento e queima de combustíveis fósseis? Há algumas pessoas, inclusive cientistas, que duvidem que ele se relacione diretamente com essas atividades, mas o que fazer então? Continuar tocando o desenvolvimento sem se preocupar?
O princípio da precaução é uma abordagem útil para evitar a degradação dos ecossistemas, pois se baseia na tomada de decisões em situações nas quais existem ameaças de danos irreversíveis ao meio ambiente, mesmo na ausência de completa certeza científica. Assim, esse princípio defende que a incerteza não pode ser usada como razão para se adiar projetos de tomada de decisões em relação a uma ameaça constatada, ou seja, diante de um possível problema ambiental, urge a implementação de medidas que possam prevenir este dano no futuro. Esta definição foi cunhada na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro em 1992 (Eco-92).
Como o Princípio da precaução se baseia na precaução diante de incertezas cientificas, frente ao aquecimento global poderia ser útil, pois, não sabemos ao certo, quais as causas reais do aquecimento, mas sabemos que este é uma constatação científica. Algumas consequências do aquecimento global podem levar além do aumento médio das temperaturas do planeta, também a mudanças em ecossistemas, processos de desertificação, alagamentos e aumento do nível do mar, derretimento das calotas polares, ente outros exemplos. Estas consequencias são amplamente difundidas entre a sociedade o que reforça a necessidade de que algo seja feito para minimizar os possíveis danos ambientais ao planeta.
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